"Agora, que temos vacinas à disposição de todos a quem as administre com rapidez e competência, vêm-me à lembrança os dias de silêncio nas ruas das cidades, vilas e aldeias. Aqueles dias de ansiedade e insegurança coletiva com o álcool a desaparecer e o papel higiénico a faltar nas lojas. Lembro-me das vozes unidas em canções e homenagens aos trabalhadores da saúde e de uma profusão global de arco-íris com frases inspiradoras onde resultava um auspicioso e suplicante 'Vai ficar tudo bem!'.
Agora,, que tudo está mais próximo de ficar bem, que o SNS responde com meios suficientes, que a vacinação avança e baixa visivelmente o impacto letal do vírus, ainda há quem tudo renegue do alto do seu pedestal de confiança. Propala-se mesmo que de nada valem as medidas de contenção ou que as vacinas não deram ainda provas. No entanto, é já gigantesco o número de vacinados em todo o mundo, e tanto a ciência como as instituições indicam-nos que é segura, fundamental e urgente a vacinação global para vencer esta guerra sem quartel. Por isso, uma só palavra, por ti, por mim, por todos: Vacina-te! Vai ficar tudo bem..."
Jorge Miranda, in O Benfica
Liberdade
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