"O olhar para o lado das autoridades portuguesas em relação ao que acontece no futebol dá-se há muito. Parece que no mundo da bola há leis diferentes. Por isso há uns fanfarrões armados em maus no meio das claques que fazem do crime prática habitual e passam ao lado da lei. As palavras de Bruno Lage são tão impactantes como importantes no futebol português. Não só porque chegam do técnico cujo clube apoia claques ilegais há anos sem sanções reais, mas porque depois de Alcochete e de até num jogo particular vermos um ferido e pânico nas bancadas é mais do que tempo de passar à acção.
"Prender esta malta, seja preto, vermelho, verde ou azul". É mesmo isto. Em relação aos energúmenos armados em ultras, que fazem com que as pessoas normais tenham de pensar duas vezes antes de levarem as crianças ao futebol, a tolerância tem de ser zero. A FPF, Liga e secretário de Estado do Desporto, principalmente este, têm de ganhar coragem para atacar o problema de frente. A vergonha de terem assobiado para o lado durante anos e anos, com as mortes que se conhecem e a conivência com os clubes grandes já ninguém lhes tira. Mas ainda estão a tempo de emendar. Mais vale tarde do que nunca.
Benfica e Sporting parecem em estados diferentes de evolução. Mas não me apetece falar de futebol."
E o balofo com ar de suíno beto (https://pbs.twimg.com/profile_images/802927691376852992/yz-VF0Hp.jpg) que não viesse com a história da "carochinha" sobre as claques "ilegais" e as mortes.
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