"Luís Filipe Vieira completou 15 anos de presidente do Benfica. Não deixa de ser curioso verificar que os casos de maior sucesso nos clubes de futebol, em Portugal, têm a ver com aquilo a que o próprio Vieira chamou de «estabilidade directiva». Pinto da Costa, o mais estável presidente dos clubes portugueses, já leva 36 anos de presidência e António Salvador lidera o SC Braga, tal como o presidente do Benfica, há 15 anos, ganhando-lhe, até por mais oito meses. Os três, apesar das óbvias diferenças de personalidade e de estilo, são da escola centralista. Como se viu e ouviu na entrevista, mesmo que seja para assinar de cruz, os papeis têm de passar pela mesa do presidência. É assim com Vieira e não é mais democrático com Salvador. Com Pinto da Costa, como é público e notório, também não.
Há, no entanto, na entrevista à TVI, um público reconhecimento do mérito profissional de algumas personalidades que rodeiam o presidente. Neste mérito, Vieira foi suficientemente generoso para incluir Paulo Gonçalves (não se deixa cair um amigo) e o, agora muito criticado Rui Vitória.
Percebeu-se o conceito, o princípio e a regra de defender, por junto, toda uma equipa que pretende remar para o mesmo lado, tanto mais que ninguém perguntará quem é o timoneiro.
Verdade se diga que o Benfica de 2018 não tem comparação com o Benfica de 2003 e isso abona, e muito, o trabalho realizado por Luís Filipe Vieira. Não sei se, dentro de anos, como dizia Domingos Soares de Oliveira, o Benfica estará entre os dez melhores da Europa, mas a obra, que não se esgota nos resultados desportivos, merece respeito e reconhecimento."
Vítor Serpa, in A Bola
De salientar no entanto que, o "sucesso" de pinto da costa é, como dizia João Gabriel, cadastro...
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