"A eliminação da Itália do Mundial'2018 realça ainda mais a fase dourada que a Selecção Nacional portuguesa vive desde a viragem de século. Nesta altura, um país com pouco mais de 10 milhões de habitantes e cerca de 177 mil praticantes de futebol federados (incluindo femininos, futsal e futebol de praia) é um dos quatro na Europa que fazem o pleno em todas as fases finais de grandes competições. Os outros são Alemanha, Espanha e França.
Para se ter exacta noção do feito, basta comparar com os números da Alemanha. É um país com mais de 80 milhões de habitantes e quase 7 milhões de futebolistas registados na federação. Leu bem: quase tanto como dois terços da população do nosso país.
Estes dados mostram que há qualquer coisa de especial em Portugal. E não, não se trata de talento natural, porque bons jogadores podem nascer em qualquer parte do mundo. Trata-se de trabalho de base, muitas vezes invisível. Acima de tudo dos clubes, que cada vez melhor trabalham na formação, mas também da própria FPF, que criou competições e regulamentos que permitiram potenciar os bons jogadores que surgiram em Portugal.
Quem acha que os grupos de qualificação que têm saído a Portugal são todos fáceis e diante de adversários menos cotados, deve olhar para estes dados. Estamos a falar de 10 fases finais consecutivas. Ao ponto de nenhum adepto português achar normal haver um Europeu ou Mundial sem a nossa Selecção. Esta coisa de ter sorte costuma dar muitíssimo trabalho."
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