"Benfica e Sporting abrem, hoje, a participação dos clubes portuguesas nas competições da UEFA, nesta era de 2017/18.
Na próxima época já não teremos este luxo de contarmos com três equipas na fase de grupos da prova europeia mais importante de futebol e julgo que dificilmente voltaremos a ter. Em parte, porque o futebol português tem-se deixado entreter com a sua estúpida guerra dos cem anos e esquece e essencial: o desenvolvimento mais rápido e equilibrado do seu futebol; por outro lado, porque cada vez mais a UEFA está refém dos grandes clubes europeus e tende a fechar cada vez mais a sua prova rainha, até para ir adiando a decisão desses mesmos grandes clubes virem a organizar uma superliga europeia, onde os sapatos grandes clubes, dos pequenos e médios países dificilmente terão assento.
Depois dos últimos anos de desperdício de uma posição privilegiada. Portugal jogo esta época, na Europa, com Benfica, Sporting e FC Porto na Champions e com V. Guimarães e o Braga na Liga Europa. Cinco dos seus clubes mais representativos e com maior experiência internacional.
Porém, há uma questão contraditória que vale a pena levantar. Para que Portugal consiga, no final desta sua época europeia, um número assinalável de pontos capazes de nos fazer reentrar na luta por um lugar na elite da Europa do futebol teria de contar com resultados acima das expectativas de Guimarães e Braga e com a indesejável (do ponto de vista desportivo) queda dos seus principais clubes para a Liga Europa, única competição onde Benfica, Sporting e FC Porto teriam algumas chances de ir até ao fim."
Vítor Serpa, in A Bola
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