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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Revolução em marcha?!

"Apesar de profissionalismo treinado na relevância do poder de síntese há, por vezes, temas para os quais a dimensão desta singela coluna é, no mínimo, inadequada! O tema de semana passada, sobre a inovação no atletismo, era precisamente um desses. Hoje vou continuar.
Por ocasião dos Jogos Olímpicos de Estocolmo, em 1912, o atletismo atingia a sua maioridade quando foi definido o que ainda é hoje programa oficial de qualquer Campeonato do Mundo. A modalidade estava perfeitamente consolidada, era apreciada universalmente e era, como o é hoje, o grande pilar dos Jogos Olímpicos, sem a qual estes não teriam sobrevivido.
As parcas alterações introduzidas desde então foram sobretudo para tirar partido dos avanços tecnológicos em termos dos novos materiais, engenhos e processo de medição.
Passou mais de um século. O mundo mudou várias vezes e o atletismo, como pilar fundamental, manteve-se firme! Mas, para muitos, está na hora de partir ao encontro de novos desafios que nos tragam ainda mais atletas e também vastas audiências, nos estádios e nas diversas plataformas.
Há, no entanto, que ter cuidado ao inovar, para não transformar competições oficiais da IAAF, como os Mundiais ou os Jogos Olímpicos, em laboratórios experimentais com programas sem consistência. Há que mudar, mas para ficar!
Na semana passada, referi a introdução de um estafeta mista nos Mundiais de crosse, a qual poderá fazer regressar muitos países que têm permanecido afastados. Na pista, preparam-se também experiências interessantes. O laboratório situa-se em Melbourne. O projecto chama-se Nitro Athletics! Seis selecções, na presença de Sebastian Coe, defrontar-se-ão com um programa que incluirá, além de disciplinas tradicionais, provas como 60m, estafeta com barreiras, 150m, estafetas mistas e 4x100m, corrida de três minutos, e minha a eliminar.
Aguardemos!"

Carlos Cardoso, in A Bola

1 comentário:

  1. E que tal falar da federação portuguesa que continua a dar tiros nos pés (leia-se patas) uns atrás dos outros devido à subserviência em que se encontra...chega a ser cómico.

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