"A gloriosa saga do ecletismo encarnado de 2015 era difícil de repetir. Então, só o Andebol escapara ao pleno dos campeonatos nacionais entre as modalidades mais significativas. Foi o melhor ano de sempre a este nível. Em 2016, se Futebol e Hóquei repetiram o título (no caso do Hóquei acompanhado de brilhante conquista europeia), e se Futsal e Atletismo mantêm em aberto essa possibilidade, Basquetebol, Andebol e Voleibol falharam o principal objectivo - pese embora a conquista de Taças e Supertaças.
Os casos são diferentes, bem como o contexto e as expectativas que rodeavam cada uma das equipas. Se a de Andebol era, à partida, a menos favorita, a forma como deixou fugir o campeonato acabou por ser, porventura, a mais dolorosa.
O meu grau de benfiquismo não me permite aceitar com naturalidade derrotas como a do último Sábado, quando, com quatro golos de vantagem a pouco mais de três minutos do fim, o título estava no bolso. A não repetir. Também o Basquetebol desiludiu. O Benfica era o grande favorito à conquista do penta. Mantinha a estrutura e reforçara-se com nomes sonantes. Mas durante os play-offs percebeu-se que as coisas iriam correr mal. Jogámos pouco. As sete (!) derrotas com o FC Porto obrigam necessariamente à reflexão.
O Voleibol foi, sobretudo, infeliz. Perdeu no último set da última partida, depois de 24 vitórias em 25 jogos até chegar à final. Creio que nesta modalidade recuperaremos o título rapidamente. De Futsal falarei no fim do campeonato. E o Hóquei, pela estrondosa época que fez (ainda falta a Taça). merece um texto inteiro, assim que a oportunidade espreitar."
Luís Fialho, in O Benfica
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