"A entrada de rompante na partida frente ao Arouca, coroada com um magnífico golo de Pizzi, veio no seguimento dos bons desempenhos no Funchal e no Estoril. Mais que o excelente começo de jogo, ficou na retina uma excelente exibição, não dando quaisquer hipóteses a um bom adversário que, numa noite de maior inspiração "encarnada" na finalização, teria regressado a casa com uma goleada pesada na bagagem. A veia goleadora do Benfica, sem Salvio e com um Gaitán intermitente, e sem apresentar, disseram alguns comentadores, uma "ideia de jogo", resulta em 50 golos marcados ao fim de 19 jornadas, sendo necessário recuar a 1989/90, ao Benfica de Eriksson que chegou à final da Taça dos Campeões Europeus, para encontrar uma equipa tão concretizadora. Agora avizinham-se deslocações a Moreira de Cónegos e Restelo, das quais, se sairmos vitoriosos de ambas, estaremos em excelente posição para tentar afastar definitivamente o FC Porto da luta pelo título e continuar a pressionar um Sporting que, não obstante o bom plano que se tem apresentado em alguns jogos, beneficiou de arbitragens "amigas" noutros em que poderia ter perdido pontos e, assim, ocupar, neste momento, o lugar na classificação que efectiva e historicamente merece: atrás do Benfica.
Dos relvados para a estrada e pista, nota para o excelente começo de temporada no Atletismo, com a conquista dos Campeonatos Nacionais de Estrada (Masculino e Feminino) e da Taça FPA de Saltos, Velocidade e Barreiras. O sucesso nesta modalidade, de resto extensível a quase todas entre as mais relevantes, são a prova de que o Benfica, nos últimos anos, não só ganha frequentemente como domina o desporto português."
João Tomaz, in O Benfica
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