"E pronto, está aí o jogo que pode decidir o título de campeão desta época. É no domingo, às cinco da tarde no maior Estádio de Portugal.
De um lado, o Campeão em título, mais pontos, mais golos marcados, mais vitórias. Do outro, o segundo classificado, menos três pontos, menos duas vitórias, menos golos sofridos. De vermelho vão jogar os profissionais que têm dado mais espectáculo, os que mais golearam as outras equipas e aqueles que têm estado há mais tempo no topo da tabela. De azul e branco jogam os outros, aqueles que foram contratados a peso de ouro e que foram aposta para evitar a todo o custo a conquista do Bicampeonato por parte do SL Benfica e o consequente declínio de uma estrutura apodrecida.
Nos bancos, a autenticidade de Jorge Jesus, o trabalho valioso de seis anos, o Futebol como uma festa de ataque e de golos. No outro lado, o moço de recados de um presidente caduco, um treinador mediano escondido numa torre no meio de um relvado e que encontra na arbitragem a desculpa para as suas falhas profissionais.
Na tribuna, dois dirigentes com estilos muito próprios. A jogar em casa, um líder que pôs as contas em dia, que colocou o Clube no século XXI e que se afasta das polémicas. A jogar fora, um conselheiro sentimental e agente de viagens de árbitros, fomentador de guerras norte-sul, à espera de sucessor.
Nas bancadas, o vermelho de quem puxa pela sua equipa, de quem canta o seu fervor clubístico. De azul, as vozes do ódio, o ataque anti-benfiquista constante de quem ainda não resolveu os seus problemas. Freud explica.
Duas realidades, dois estilos, duas formas de estar e de ser. Entre a Luz e as trevas, fiquemos sempre do lado bom da Força."
Ricardo Santos, in O Benfica
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