"Foi importante ganhar na Amoreira, depois do deslize do Porto em Alvalade. No domingo contra o Arouca será o jogo que ficará na memória durante três semanas. Outubro terá o travo deste resultado, e a paragem do campeonato terá outro sabor com a liderança isolada que temos neste momento.
Domingo dará o mote de discussão no futuro próximo, ou os méritos da liderança, ou deméritos dos tropeços.
Jogámos mal na Alemanha, o jogo correu mal, mas o resultado é justo, e mesmo a invenção de um penalty naquele momento do jogo não retira os méritos de uns alemães que foram melhores.
O Bayer foi quase sempre melhor, quase sempre mais rápido, quase sempre mais forte tacticamente. Resta dar os parabéns a quem os merece, não porque se quisesse perder, mas porque não se mereceu ganhar.
Jogaremos as últimas fichas da prestação da UEFA no Casino de Monte Carlo. Mas quem joga no casino sabe que são baixas as probabilidades de êxito. O ritmo dos alemães do Bayer Leverkusen deve servir de mote para o nosso jogo contra o Arouca. Quem joga com aquela intensidade fica sempre muito mais perto de ganhar. Quem fica à espera que chova um golo, porque é teoricamente melhor, arrisca-se a ser surpreendido. Na aritmética final, é a diferença entre ser campeão ou não. Os nossos adversários já tiveram surpresas (várias), nós estamos avisados.
Ser profissional, para o Benfica, é perceber a importância do Arouca na geografia europeia do nosso campeonato. Sim porque Portugal é a minha parte preferida da Europa.
O sorteio da Taça quis um clássico cedo e pôs o Benfica a subir à serra desde o início da prova para tentar manter o troféu. Da serra da Estrela até ao Jamor é sempre a descer."
Sílvio Cervan, in A Bola
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