"Gostei da vitória do Real Madrid na final da Liga dos Campeões, disputada no Estádio da Luz, principalmente pelo que o resultado significou para Fábio Coentrão, um benfiquista dos sete costados que não perde oportunidade de manifestar o seu amor ao Clube que o fez crescer para o estrelato do futebol.
Os jogadores da bola são profissionais e servem um clube como entidade patronal. Importa que sirvam o clube com total entrega e galhardia até ao termo dos seus contratos. Mas também pode acontecer - e acontece com frequência - que um jogador se ligue emocionalmente ao clube que representa pelo tempo previsto num contrato. O Benfiquismo de Fábio Coentrão é no entanto algo mais forte e mais sólido e vem aliás na linha do relacionamento afectivo que muitos outros jogadores que representaram o Glorioso mantém com o Clube que ficou a ser dos seus corações.
Fábio Coentrão - que merece a grande carreira internacional que tem e terá certamente - não perde oportunidade de afirmar o seu desejo de um dia regressar ao Clube do seu coração. De maneira que vi o jogo com a certa isenção, sendo que pela lógica da minha maneira de pensar até seria natural que torcesse pelo Atlético, equipa que tem mais futebol do que estrelas. Mas no final fiquei satisfeito, por ele, com a vitória da equipa de Fábio Coentrão e com a grande e decisiva exibição de um outro ex-benfiquista, Angel Di Maria.
E de resto fiquei orgulhoso pelo papel insubstituível que o Sport Lisboa e Benfica disputou nesta final fornecendo a estrutura base para a sua realização, a magnífica Catedral da Luz. Durante semanas a fio, ouvimos e lemos sobre 'a final de Lisboa', o que nos poderia levar a crer que o jogo se disputaria no Terreiro do Paço, ou no Campo das Cebolas. Quando a final foi em Lisboa porque é aqui o Estádio da Luz.
Outra coisa será um final vitoriosa com o Benfica. Lá chegaremos. Podem crer."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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