"O presidente do SLB leva dois meses de suspensão e uma multa de 1520 euros (4 vezes a que o CD aplicou ao FCP pelo ingénuo atraso no jogo da Taça da Liga!) por ter criticado (em Setembro!) uma arbitragem onde houve um erro grosseiro e influenciador do resultado. Mas a mesma justiça passa levemente por declarações bem mais polémicas e inusitadas de outros dirigentes. Dois pesos e... três medidas.
No mesmo dia, soube-se que o imperturbável Quaresma foi sujeito a uma dulcíssima repreensão por um cartão amarelo em virtude de um segundo mergulho para a piscina (o primeiro deu azo a um penalty de que a providência se encarregou de fazer justiça através de um poste). O que se passou na parte final do jogo entre ameaças, empurrões, cabeça perdida e todo o banco portista a agarrar o animal feroz, afinal, não aconteceu. Foi uma ilusão óptica. Capela, em tempo de Quaresma, absolveu Quaresma. Que justiça desportiva é esta que deixa passar impunemente um acto de grave indisciplina profissional, mas que se, por hipótese, o mesmo jogador tivesse marcado nesse minuto um golo e tirasse a camisola levaria um segundo amarelo, seria expulso e teria o castigo de um jogo? Neste momento, lembro-me de um jogo em Olhão em que o ex-jogador do Benfica Aimar foi injustamente expulso e levou... dois jogos de suspensão. Para já não falar nos 2 meses de justo castigo do Luisão em jogo-treino.
Ao mesmo tempo, a justiça desportiva precisou de 3 meses para concluir o processo da Taça da Liga, prejudicando o calendário estipulado e a essência da própria competição.
Tudo um desconchavo atrabiliário. Aqui, sim, é caso para dizer basta!"
Bagão Félix, in A Bola
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