"Bem-vindas as três semanas de pausa no Campeonato. Sobretudo para o meu clube.
Ao fim de oito jornadas, vemos um Benfica regularmente medíocre, um Porto mediocremente irregular e um Sporting que, embora com melhoria substancial, alterna a mediocridade e a excelência a espaços.
O Benfica jogou mal contra o Estoril. É certo que venceu num campo difícil e, se não recuperou pontos em relação aos rivais, ultrapassou na jornada o maior obstáculo de entre os três.
Mas é legítimo reconhecer que muito terá que melhorar para aspirar ao título. Não sei as razões (se é que as há), mas a equipa continua, anémica. Passou das cavalgadas da época passada para a sonolência intermitente. Isto com os mesmíssimos jogadores mais uma legião de sérvios que sabem jogar à bola. O que se passa afinal? Que terapia é necessária?
O jogo no Estoril foi desesperante. Custou-me ver a equipa a ganhar e a jogar contra dez num ritmo entre a letargia e o medo. Sofrer 9 cantos contra, salvo erro, um. Nos últimos 3 jogos (Belenenses, PSG, Estoril) dos 5 golos sofridos pelo Benfica, 4 resultaram de cantos! Há jogadores que até parece que desaprenderam o que bem souberam evidenciar na passada época. Cansaço de quê? Entrementes, discute-se se Rui Costa ou outros dirigentes devem ir para o banco, como se aí estivesse o elixir para jogar bem. Um clube com a dimensão do Benfica não pode, com as competições em andamento, entreter-se com estas (des)organizaões. Para que servem afinal as pré-épocas?
Falar de evidências não é dizer mal. É simplesmente exigir mais e melhor. É o que os benfiquistas querem de um plantel de excelência e principiscamente pago."
Bagão Félix, in A Bola
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