"Já não há pachorra. A imagem do empurrão de Cardozo a Jorge Jesus passou mais vezes nas TV's do que os filmes do António Silva, do Vasco Santana ou do Ribeirinho. Passou e passa. Ainda esta semana voltou a passar. A passar com profusão. Porquê?
Porque o Benfica vende. Mais porquês? Porque se não há Benfica, não há leitores, não há ouvintes, não há espectadores. Não há audiência. O Benfica é um negócio. Um negócio rentável.
De Inglaterra, esta semana, emanaram notícias sobre putativos candidatos à substituição de Jesus. Porquê? Promoção aos treinadores. Mais porquês? Porque o Benfica, associado a quem quer que seja, promove, adianta, socorre.
Mais ainda? Porque a instabilidade no Benfica, daí os ecos na comunicação indígena, promove, adianta, socorre. E rende, rende muito.
Qual é a resposta, a resposta benfiquista? Só pode ser o desprezo pelos disparates, a denúncia das provocações, a concentração no fundamental.
Porquê? Porque só um Benfica unido, só um Benfica solidário, só um Benfica inteligente saberá construir o muro onde esbarram as atoardas, as infâmias, as ignomínias. Mais porquês? Porque não vence quem não está agregado, coeso, sólido.
Houve erros no percurso recente? Houve precipitações ou hesitações? Houvesse o que houvesse, só pode haver uma massa unívoca, determinada, rija. O Benfica, para muitos, é um negócio. O Benfica, para os benfiquistas, é paixão. Não há paixão acéfala, mas também não há paixão indolente.
Ser do Benfica, sobretudo quando a bola corre, é correr incondicionalmente ao lado de quem enverga o nosso emblema. Porquê ou mais porquês? Porque existe a suprema razão do êxito."
João Malheiro, in O Benfica
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