"1. Bem agradável o início do nosso jogo de sábado passado, frente ao Paços de Ferreira. primeiro, pela bonita homenagem aos bombeiros falecidos nos recentes incêndios, homenagem na prática extensiva a todos aqueles que, profissional ou voluntariamente, arriscam a vida na defesa das nossas florestas e das nossas casas. Depois, pela (festejada) entrada na equipa inicial de Cardozo que, ao longo destes (intermináveis) meses desde a fatídica final da Taça de Portugal, foi por muitos dado como um caso perdido para o Benfica (basta ver os artigos de opinião que a este propósito foram escritos, imaginando terríveis efeitos no balneário caso regressasse à equipa). A seguir, pelo nosso golo madrugador, do que já tínhamos saudades, logo seguido por um outro em jogada de laboratório executada na perfeição. Na sequência desse primeiro golo, outra atitude bonita, reveladora de um bom espírito de balneário: a homenagem ao infeliz Salvio, com uma lesão que o afastará durante vários meses dos relvados.
A nossa equipa não fez ainda uma grande exibição, ao nível das da época passada. Mas aproveitou bem as oportunidades que criou e começou aí a grande diferença em relação aos jogos com Marítimo e Gil Vicente. Depois, com os 2-0 favoráveis, tudo foi mais fácil e calmo, dentro e fora do campo. Escrevendo antes do jogo europeu com o Anderlecht, só espero que tenhamos começado bem esta edição da Liga dos Campeões...
2. É a televisão francesa (France 2), citada pelo Diário de Notícias, que o afirma numa reportagem: os negócios de Mangala e Defour, contratados pelo FC Porto ao Standart de Liège em 2011, são exemplos de falta de transparência. Percentagens dos passes que são e deixam de ser do clube, percentagens de uma futura transferência atribuídas a outra sociedade, enfim, nada que não seja novidade por aquelas bandas. Com a impunidade de sempre. E com o silêncio dos nossos jornais desportivos...
3. O Sporting, que tanto se queixa sempre das arbitragens, está a ser bem auxiliado esta época. Em duas jornadas consecutivas, dois golos fora-de-jogo: depois do tento ao Benfica, outro que abriu o caminho para o triunfo em Olhão. Soma e segue..."
Arons de Carvalho, in O Benfica
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