"No grupo do Benfica na Liga dos Campeões a diferença foi feita pelo Fejsa. Senão vejamos. O Benfica ficou mais forte com o reforço sérvio e ganhou com justiça aos belgas do Anderlecht e o Olympiakos ficou mais fraco sem o centro-campista e perdeu com naturalidade com o Paris Saint-Germain. A aquisição de Fejsa foi um tiro certeiro.
Contra o Paços de Ferreira o Benfica não jogou muito bem mas ganhou muito bem. Em Portugal os comentários são sempre com base nos resultados, o Benfica teve o dobro de ocasiões de golo contra o Gil Vicente do que contra o Paços de Ferreira e o Paços causou mais perigo na Luz que os de Barcelos mas a crítica não o reflectiu.
Matic, Fejsa e Enzo Pérez equilibram a equipa de outra maneira, Jorge Jesus viu bem e fez uma escolha acertada. No jogo contra os belgas não se podia perder pontos e não se perdeu. Que o digam os adeptos do Chelsea que também eram favoritos e complicaram as contas de um grupo teoricamente fácil.
Este domingo a deslocação a Guimarães vai recheada de perigos e fantasmas. Campo difícil, alguns reforços de qualidade e treinador de muito valor pelo lado vimaranense e a lembrança que na última época um V. Guimarães bem mais frágil nos tirou a Taça de Portugal e no penúltimo ano foi em Guimarães que se começou a deixar o campeonato, são sinais bastantes. Avisados temos que estar, motivados e confiantes também.
Nota de preocupação para a baixa assistência nos últimos jogos do Benfica na Luz. Se contra o Paços de Ferreira ainda se explica, já num jogo de liga milionária contra um adversário com prestígio, o entendimento é mais difícil. A crise económica e a moral dos adeptos não podem explicar tudo. No Benfica sempre houve supletivo de alma para dar a volta às dificuldades."
Sílvio Cervan, in A Bola
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