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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Fruta tropical

"Enquanto por cá se alarga administrativamente o número de clubes nas Ligas, surgiu a notícia de uma nova modalidade de play-off no acesso ao terceiro escalão de futebol na Nigéria. Duas equipas teriam que vencer folgadamente para subir: Uma - chamada tão ilustrativamente Police Machine - por uns modestos 67 golos, a outra - o Plateau United Feeders - mais esforçadamente por 79 golos.
Ao intervalo já ambas venciam: uma por 6-0; a outra por 7-0. Na segunda metade, o Police Machine foi mesmo uma máquina, a que certamente não é alheia a origem dos seus jogadores: marcou mais 61 golos. Mas, o Plateau United bateu o recorde e fez jus ao nome de Feeders ao facturar mais 72 vezes (uma média de um golo em cada 38 segundos, praticamente o tempo que leva a tirar a bola da rede, levá-la ao meio-campo e voltar a marcar).
Os árbitros terão terminado exaustos de apito (para assinalar golos e reposição do jogo), apesar de provavelmente terem realizado uma arbitragem sem mácula. É de admitir que os adversários (Babayaro e Akurba, para que conste) tenham sido fulminados pela mosca tsé-tsé. Consta até que os olheiros que assistiram ao jogo terão tido alucinações.
Mas, segundo investigações ainda não reveladas, parece que o que houve foi excesso de fruta. Tropical, entenda-se.
Carambolas, suculentas, coco exótico ao momento, jabuticaba e jenipapo quando necessários, manga recheada com cacau ou mandioca, papaia à discrição, fruta-pão com um bom mamão. E por fim, mas não menos importante, terá havido pitaias, uma fruta escamosa também conhecida por fruta-dragão, cuja planta só floresce de noite e, por isso, é conhecida por dama-da-noite."

Bagão Félix, in A Bola

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