"Ainda há quem se lembre daquele spot publicitário de apelo a uma marca de café, a tal "do gostinho especial"?
Pois tem sempre um gostinho especial vencer o Sporting, mais ainda em Alvalade, mais ainda consumada uma excitante pirueta no marcador. E se fosse ao contrário? Na casa dos leões, este ano de rugido coitado, o triunfo sobre o Benfica valeria o maior fragor, assim ao jeito de quem mitiga as agruras de uma meia temporada à custa do histórico e maldito arquirrival, a presa sempre mais ambicionada no território verde.
O conjunto de Jorge Jesus venceu. Venceu bem, venceu sem mácula, venceu categoricamente. Foi melhor, incomensuravelmente melhor, sobretudo no desenho competitivo da metade complementar.
Como dizia o meu amigo, António Simões, nossa grande glória, minutos depois do embate: "reparaste que o nosso miúdo do meio-campo foi melhor que os três jogadores do Sporting que atuaram naquela posição?". Pois foi.
Ele e outros. Quase todos os outros. Subjugaram o antagonista com inusitada, ainda que previsível facilidade.
O Benfica deu mais um passo importante numa caminhada que se deseja, que se acredita balizada pelo sucesso.
A Liga está quase no termo da sua primeira volta. A receção, em Janeiro, ao FC Porto, poderá ditar muita da trajetória subsequente.
Até agora, o comportamento do coletivo "encarnado" tem sido brilhante.
Até as duas únicas igualdades consentidas corresponderam (ante o Sporting Clube de Braga e a Académica) a outros tantos disparates das equipas de arbitragem.
Tem havido Benfica, esse Benfica da nossa consolação. Tem que continuar a haver Benfica, esse Benfica da nossa consagração."
João Malheiro, in O Benfica
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