"A eliminação do Benfica teve tanto de injusta, como de regeneradora. Injusta, porque nos dois jogos foi a melhor equipa. Regeneradora, porque vem de Stamford Bridge uma equipa animicamente forte.
O jogo londrino disputou-se debaixo de um imenso nevoeiro que me impediu de ver o Maxi em boa parte do jogo e terá reforçado o daltonismo num ignoto árbitro esloveno. Um juiz que preencheria todos os requisitos para fazer parte dos árbitros da nossa Liga.
Um nevoeiro que, incidentalmente, também houve la Luz que impediu um italiano (com nome terminado em i, bem poderia chamar-se Platini) de ver uma braçada de Terry.
J. Jesus e os jogadores foram inexcedíveis. Num jogo desta dificuldade, Jesus teve que armar uma defesa de recurso e totalmente improvisada. Quantas equipas assim não teriam sucumbido, mesmo na alta-roda do futebol?
Os grandes jogos do Benfica são aqueles em que tem sido possível conjugar melhor a filosofia de ataque com uma atitude mais cerebral do todo. Foi assim com o Basileia fora, o M. United, o Zenit na Luz, o Sporting de Braga em casa ou o Porto fora. Bem sei que está no código genético do SLB jogar em ritmo de permanente ataque, mas às vezes o excesso de cavalgada não produz os melhores resultados (o caso do golo do Chelsea na Luz...).
Este jogo evidencia ainda que, numa época com tanta intensidade competitiva, é fundamental rodar os jogadores e prepará-los para entrarem bem em qualquer momento. Vimos um magnífico Matic, um Capdvila que poderia ter jogado mais jogos, como vínhamos vendo um Jardel e um Miguel Vítor antes de se magoarem. Para já não falar em Saviola."
Bagão Félix, in A Bola
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