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quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Retoma


"Escrevo antes da partida com o Farense para a Taça de Portugal. E espero que uma vitória no Algarve tenha dado sequência ao ciclo positivo que os jogos com o Nápoles e em Moreira de Cónegos (também, em certa medida, grande fatia do dérbi da Luz) sinalizaram.
A equipa precisava de tempo. José Mourinho precisava de tempo. Com algum tempo, os resultados e as exibições apareceram.
A temporada começou de forma atípica, quase sem férias, com um curtíssimo período de preparação, e perante a necessidade imperiosa de alcançar rapidamente dois objectivos como a Supertaça e, sobretudo, a entrada na Liga dos Campeões. Saíram jogadores importantes e difíceis de substituir como Carreras e Di María (entre outros habituais titulares). Tivemos de mudar de treinador – num timing também ele condicionado pela participação no Mundial de Clubes e pelas pré-eliminatórias europeias. Reforços de inegável qualidade, como Ríos e Sudakov, por diferentes motivos, demoraram a afirmar-se. E tudo isto contribuiu para um certo apagamento exibicional durante os primeiros meses de competição, com custos elevados nas tabelas classificativas, quer na nacional, quer na internacional. Podíamos ter tido a sorte de vencer, mesmo sem jogar bem, como tantas vezes tem acontecido, por exemplo, com o líder do Campeonato. Não fomos felizes, particularmente em 3 jogos disputados na Luz, nos quais sofremos golos muito penalizadores já para lá dos 90 minutos. Também as arbitragens têm sido, digamos, pouco certeiras – e com o Moreirense, diluída numa volumosa vitória, ficou mais uma grande penalidade por assinalar, na altura com o resultado ainda em 0-0
Se vamos a tempo de uma época gloriosa, só o futuro dirá. Que iremos jogar melhor e ganhar mais vezes do que parecia há umas semanas, disso não haja dúvida."

Luís Fialho, in O Benfica

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