"Escrevo antes da partida com o
Farense para a Taça de Portugal. E espero que uma vitória no
Algarve tenha dado sequência
ao ciclo positivo que os jogos
com o Nápoles e em Moreira de
Cónegos (também, em certa
medida, grande fatia do dérbi da
Luz) sinalizaram.
A equipa precisava de tempo.
José Mourinho precisava de
tempo. Com algum tempo, os
resultados e as exibições apareceram.
A temporada começou de forma
atípica, quase sem férias, com
um curtíssimo período de preparação, e perante a necessidade imperiosa de alcançar rapidamente dois objectivos como a
Supertaça e, sobretudo, a entrada na Liga dos Campeões. Saíram jogadores importantes e
difíceis de substituir como Carreras e Di María (entre outros
habituais titulares). Tivemos de
mudar de treinador – num
timing também ele condicionado
pela participação no Mundial de
Clubes e pelas pré-eliminatórias europeias. Reforços de inegável qualidade, como Ríos e
Sudakov, por diferentes motivos, demoraram a afirmar-se.
E tudo isto contribuiu para um
certo apagamento exibicional
durante os primeiros meses de
competição, com custos elevados nas tabelas classificativas,
quer na nacional, quer na internacional. Podíamos ter tido a
sorte de vencer, mesmo sem
jogar bem, como tantas vezes
tem acontecido, por exemplo,
com o líder do Campeonato. Não
fomos felizes, particularmente
em 3 jogos disputados na Luz,
nos quais sofremos golos muito
penalizadores já para lá dos 90
minutos. Também as arbitragens têm sido, digamos, pouco
certeiras – e com o Moreirense,
diluída numa volumosa vitória,
ficou mais uma grande penalidade por assinalar, na altura
com o resultado ainda em 0-0
Se vamos a tempo de uma
época gloriosa, só o futuro dirá.
Que iremos jogar melhor e
ganhar mais vezes do que parecia há umas semanas, disso não
haja dúvida."
Luís Fialho, in O Benfica

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