"Num jogo de futebol, ganhar não
é a coisa mais importante: é
a única!
Nessa medida, os 3 pontos obtidos na Reboleira serviram inteiramente os interesses e os
objectivos do Benfica. Numa jornada entalada entre duas
importantíssimas eliminatórias
europeias, não seria de esperar
exibição de encher o olho. Havia
que vencer da forma mais simples possível, e rapidamente
voltar o foco para os (muitos)
milhões em jogo na frente
externa. Foi o que aconteceu:
vitória tangencial sem grandes
adornos. Apesar de nunca ter
jogado futebol profissional,
facilmente verifico que isto
sucede com as melhores equipas do mundo – até porque os
jogadores não são máquinas, e
os dias de recuperação são cada
vez mais escassos.
Na partida frente ao Estrela
– e tal como Bruno Lage afirmou
de forma polida na conferência
de imprensa – tivemos também
uma súmula daquilo que nos
espera daqui em diante. Relvados em mau estado, estádios
miseráveis, arbitragens fracas
e tendenciosas, adversários
arreganhados e orientados por
treinadores especializados,
antes de mais, em não deixar
jogar. É esta a Liga portuguesa,
insuflada por um número
absurdo de clubes face à realidade social, demográfica e desportiva do país.
No sábado, frente ao Tondela,
mudará o palco. O resto será
idêntico: um adversário a lutar
de forma expedita pelo pontinho, e, temo, mais uma arbitragem à antiga portuguesa.
Havendo compromissos europeus antes e depois, esta será,
assim, outra jornada de alto
risco.
Num Estádio da Luz cheio,
podemos, e devemos, fazer
a nossa parte, empurrando
a equipa para a frente – sobretudo nas fases do jogo em que
ela mais precisar da nossa
ajuda –, e percebendo que
a ocasião não é para requintes.
A época vai ser longa, e haverá
certamente ocasiões para ver
bons espectáculos. Por agora,
precisamos só dos pontos."
Luís Fialho, in O Benfica

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