"E se o «clube» mais beneficiado com o tsunami futebolístico da Arábia Saudita for a FIFA?
O Financial Times fala mesmo em «presente».
Mas, e primeiro, os Big 4 da Pro Liga financiados pelo Fundo Soberano Saudita. Onde estava este cash em 2022? Creio ser uma boa pergunta. Não existia para a Indústria do Futebol. Neste ponto, CR7 tem razão. Este movimento alucinante de fundos inicia-se com a sua transferência.
O segundo ponto será o «emagrecimento» de planteis demasiado XXL: Chelsea e PSG são ótimos exemplos, mas o essencial (fora do relvado) são as diferenças de receitas entre a UEFA (e a sua Champions) e a Premier League (e o seu «campeonato mundial» de clubes).
O Financial Times avança com números que eu sinceramente desconhecia, tal é a diferença de faturação comercial, por exemplo.
Não se trata de uma novela de Agatha Christie mas, e simplesmente, unir o útil e o agradável: o Projecto 2030 cria uma «nova» Arábia Saudita, Zurique alarga potencial incalculável de receitas e inclui o ainda vago e verdadeiro Campeonato do Mundo de Clubes - que Infantino tem há muito em vista.
Não foi por acaso que o Mundial Feminino obteve um impacto inesperado (para alguns). A FIFA promoveu de uma forma exemplar está «nova» competição.
E será a Arábia Saudita o palco do mundial 2030? O impacto do caso Rubiales poderá ser decisivo. Aparentemente, a poucos anos do anúncio oficial, algo de importância político-social e existencial está a acontecer.
Mas, e com certeza, notaram a imediata preocupação da candidatura espanhola (não ouvi falar de Portugal estes dias), sinal que Madrid vai tomar conta do «castelo»!
E Infantino já faz contas... (to be continued)"
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