"O campeonato continua parado, o que levou o meu estado de espírito a entrar também em estado de emergência. Encontra-se em quarentena há demasiado tempo, cada vez mais confinado ao cantinho da minha alma onde está escondido, por exemplo, aquele 5-3 com o Sporting na Taça de Portugal em 2008. Caramba, estávamos a ganhar 2-0 com pouco mais de 20 minutos para acabar. É neste recôndito espaço - onde também habita o empate com o Estoril em 2013 - que o meu bom humor se tem instalado sempre que a minha mente desperta o lembrete de que o Benfica não só não joga no fim de semana como a próxima jornada nem sequer tem data marcada. É um alarme que toca de 20 em 20 minutos, o que dificulta intensamente a minha sanidade mental. Um dia destes dei por mim a comer sopa com um garfo, e arroz com uma colher.
É urgente encontrar um remédio capaz de derrotar a covid-19, e eu tenho investigado imenso acerca do assunto para tentar contribuir activamente nesta busca. Neste momento sou defensor acérrimo de uma tese que defende que a cura para o coronavírus não passa por nenhum tipo de vacina. Esqueçam isso. O caminho é outro. Isto só vai lá com um valente carrinho do Rúben Dias ou uma carga de ombro do André Almeida - como aquela ao Fábio Coentrão há dois anos. Trata-se de uma solução que ainda não partilhei com nenhum especialista, mas vou tentar contactar Francisco Varandas, um médico que já teve oportunidade de assistir de bem perto à eficácia dos medicamentos que aqui sugiro. Dizem que o vírus pode sobreviver até 14 dias no corpo de uma pessoa, mas, se o Rúben o apanhar, não dura nem 14 segundos."
Pedro Soares, in O Benfica
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