"Ainda os adeptos festejam o 37 e no eixo Luz/Seixal já se prepara o ataque ao 38. É, aliás, assim que tem de ser quando falamos de um clube como o Benfica, como se percebe, de resto, pela contratação de Caio Lucas, garantida logo no início de 2019. Há muito que a próxima época está, pois, a ser preparada, Luís Filipe Vieira garantiu, no Marquês, que tudo fará para voltar em Maio de 2020 - não podia, é evidente, ser a próxima temporada encarada de outra forma. Mas 2019/2020 encerrará outro desafio, porventura mais complicado, ao presidente do Benfica.
Garantida a reconquista que reforça, após interregno de um ano, a hegemonia encarnada a nível interno, é hora de Vieira se focar no plano externo. Depois de alguns anos de relativo sucesso (dois quartos da Champions, uma vez com Jorge Jesus outra com Vitória, e duas finais da Liga Europa,ambas com Jesus), os últimos anos foram de profunda desilusão para os adeptos encarnados - esta, em especial, por se terem visto afastados por um Eintracht Frankfurt ao alcance -, que não esquecem a promessa presidencial de uma águia a dar cartas também na Europa. É, pois, natural que, em época de eleições, Vieira pretenda apostar forte na Liga dos Campeões. Pedir-lhe que a ganhe é, convenhamos, ir longe de mais, mas um clube como o Benfica tem, necessariamente, de passar no mínimo a fase de grupos para aspirar a reconquistar, também, a sua dimensão europeia.
Percebe-se, olhando para as movimentações de mercado, a estratégia: tentar segurar as pérolas de formação e juntar-lhes jogadores com experiência e qualidade comprovada, dando a Bruno Lage capacidade para poder apostar em mais do que uma frente sem receio de comprometer o título, que continuará a ser, sempre, o mais importante."
Ricardo Quaresma, in A Bola
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!