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domingo, 31 de março de 2019

Pinto, Catão, Pinto, Catão, Pinto, Pinto e Catão

"António Fiúsa disse que Proença 'é um homem volátil e um banana'. É certo e sabido que tudo o que meta fruta ao barulho no futebol português - banana, neste caso - é prontamente conotado com o caso Pinto da Costa. Não está bem.

Pinto da Costa lembrou que o caso Calabote fez agora 60 anos e se cada homem é um caso, é verdade, sim, que fez 60 anos, neste mês de Março o caso Calabote. No próximo mês de Dezembro, por sua vez, o caso Pinto da Costa propriamente dito já vai fazer 82 anos. O tempo passa a correr e os casos também, ainda que haja casos que passam mais a correr do que outros.
Já o primeiro caso Catão fez agora 26 anos. Parece que foi ontem que um jornalista da RTP em serviço no relvado das Antas apanhou um justo correctivo às mãos de Vítor Catão e familiares. Deu em directo na televisão e logo fez jurisprudência.
O antigo presidente do Gil Vicente, António Fiúsa, congratulou-se com a decisão da FPF que impõe à Liga de Clubes a reintegração do clube de Barcelos no campeonato da 1.ª Divisão já a partir da próxima temporada. Fiúsa foi todo ele elogios para Fernando Gomes, o presidente da FPF, e foi tudo menos cordial para Pedro Proença, o presidente da Liga pessoa que definiu em termos ousados, ainda que contraditórios. António Fiúsa disse que Pedro Proença 'é um homem volátil e um banana'. É certo e sabido que tudo o que meta fruta ao barulho no futebol português - banana, neste caso - é prontamente conotado com o caso Pinto da Costa. Não está bem. Não foi, no entanto, ao caso Pinto da costa que, nesta ocasião recente, o antigo presidente do Gil Vicente se quereria com certeza referir. Nem a este caso nem, aparentemente, a nenhum outro do domínio do razoável, visto que não há, não pode haver, comparação possível em termos de carácter, de literalidade ou de vocação entre o caso de um homem volátil - que é um homem que voa e, como sabemos, os homens não voam - e o caso de uma peça de fruta, que não só não voa como não tem carácter nenhum. O caso das próximas eleições para a Liga de Clubes está marcado para o próximo mês de Junho e promete. Pouco, mas promete.
Já no século XXI, deparamo-nos com o segundo caso Catão vindo do século XX. Não promete rigorosamente nada, mas, ainda assim, prossegue em laboração lenta. Na próxima semana acusará a águia Vitória de um qualquer crime e a comunicação social, pouco a pouco, irá perdendo o interesse no Catão. Interesse que só se recuperará daqui a 26 anos, porque o Catão não é bissexto. Aparece a cada quarto de século e isto tem o seu valor.
Fez agora dois meses que o advogado Aníbal Pinto acusou a Doyen de o subornar para denunciar o 'hacker' Rui Pinto. Fez agora um mês que o mesmo Aníbal Pinto acusou o Benfica de drogar os seus jogadores. E faz hoje dois dias que o Ministério Público acusou o mesmíssimo Aníbal Pinto de ser suspeito de um acto de extorsão de contornos muito embaraçantes e que envolve, imagine-se uma coisa destas, o nome do 'hacker' Pinto.
Com estas coisas todas, o Catão esta a perder audiências, diz-se por aí. Que tragédia. Carrega Benfica!"

Leonor Pinhão, in Record

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