"A homenagem da Associação dos Benfiquistas no Parlamento aos campeões europeus merece ser enaltecida. António Lourenço lidera com mestria e muita dedicação a nossa Casa do SL Benfica na Assembleia da República. Uma das suas preocupações é eternizar aqueles que catapultaram o maior clube português a nível internacional. As conquistas da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1960/61 e 1961/62, deve servir de inspiração. Eu ainda não era nascido, mas adoro a história do SL Benfica. Todos sabemos que, quando o campeão nacional de 1959/60 integrou, por mérito próprio, a competição mais importante da UEFA, era um ilustre desconhecido. Graças ao talento de 14 fantásticos jogadores, capitaneados por José Águas, o SL Benfica despachou Hearts (Escócia), Ujpest (Hungria), Aarhus (Dinamarca), Rapid Viena (Áustria) e, na final , bateu o poderoso Barcelona por 3-2. Quando a equipa de Béla Guttmann arrancou nesta prova, em 29 de Setembro de 1960, ninguém pensou que chegaria à final de Berna, no dia 31 de Maio de 1961. Jogo a jogo, eliminatória a eliminatória, Costa Pereira, Mário João, Ângelo, Artur Santos, Saraiva, Serra, Neto, Germano, Cruz, José Augusto, Santana, Mário Coluna, José Águas e Cavém deram uma lição de mística. Nunca por nunca se deve esquecer os dirigentes que na altura geriam os destinos do nosso clube, em particular o presidente Maurício Vieira de Brito. Na época seguinte, reforçados com Eusébio, Simões e Humberto Fernandes, sagrámo-nos bicampeões europeus, batendo, na final, o pentacampeão europeu, Real Madrid. Há 57 anos o sonho concretizou-se. Será crime sonhar de novo?"
Pedro Guerra, in O Benfica
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