Últimas indefectivações

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Está dito...

"Não actuamos em defesa de ninguém, apenas clarificamos o que não é claro à partida. A Comunicação Social na nossa opinião faz um mau serviço, a diferença entre nós e a Comunicação Social é que esta tem o objectivo de vendas e audiências, enquanto que nós só temos o objectivo de apurar a verdade, clarificar ou fazer chegar a informação correta aos nossos seguidores.
Dito isto, vamos apresentar aqui alguns factos que estão a ser omitidos por parte da comunicação social e que podem induzir em erro todas as pessoas que seguem com atenção o caso E-Toupeira. 
Primeiro, é importante percebermos que é um dever do Ministério Público criar uma tese para que exista uma acusação formal. A tese não é um julgamento mas sim uma acusação da qual o arguido se irá defender. Dito isto, a tese é tão importante para a acusação como para o próprio arguido porque a defesa será baseada na tese do Ministério Público. Como o caso envolve suspeitas de manipulação do sistema judicial, é até normal que o Ministério Público queira fazer deste caso um exemplo.
Em segundo lugar, algumas noticias de hoje dão conta que o Benfica tinha acesso a dados de "árbitros" e "observadores". Mais uma vez vamos clarificar a situação porque é o nosso dever enquanto página imparcial e transparente. Não defendemos nenhuma das partes envolvidas mas importa que se saiba que desta lista os nomes mencionados são todos de ex-árbitros, maioria ligados ao apito dourado e que o observador Júlio Loureiro envolvido no caso também não era observador à data dos factos imputados. Mais uma vez reafirmamos (ver também últimas publicações com vídeo) que não existe qualquer tipo de ligação deste caso com resultados desportivos e este é provavelmente o ponto com mais interesse para os adeptos do Benfica e dos seus rivais e também será por aqui que o Ministério Público irá enfrentar mais dificuldades relativamente ao que propôs com a sua tese. Este é um facto que deve ser mencionado, embora parte da Comunicação Social naturalmente prefira optar pelo "suspense" desportivo para alimentar os debates televisivos.
Finalmente, em terceiro lugar queremos clarificar a situação das alegadas contrapartidas para José Silva e Júlio Loureiro, os dois funcionários envolvidos no caso. A acusação fala em ofertas de merchandising e bilhetes para os jogos do Benfica. Sabemos que a defesa do Benfica irá sublinhar que a acusação é baseada em deduções ao invés de provas concretas, tal como nós havíamos referido. Parece-nos a nós que da parte do Benfica tem sido normal este tipo de conduta, por vezes evitável. O caso dos vouchers foi exemplo disso, o que estará em causa neste caso é o mesmo tipo de supostas contrapartidas que Paulo Gonçalves terá oferecido. Neste contexto não existe até agora uma ligação óbvia à SAD, sabemos que é uma conduta normal dentro do Benfica fazer este tipo de ofertas através dos seus directores ou funcionários com acesso ao merchandising e bilhetes para jogos da equipa profissional. Por este motivo é importante as pessoas perceberem que isto não é um caso isolado, é prática comum dentro do Benfica. Assim sendo terá de ser provado que as supostas ofertas serviram de facto como contrapartidas como também terá de ser provado que dentro de centenas ou milhares estas em especifico eram conhecidas pela SAD.
A fechar, e porque só nos temos baseado em factos e em informação prestada por quem tem conhecimento de causa, achamos que podemos também dar a nossa opinião. Há uns tempos atrás falámos de Paulo Gonçalves como alguém que conhece bem o futebol português e que passou por vários clubes, incluindo o Futebol Clube do Porto. É um homem da confiança de Luis Filipe Vieira e por isso acreditamos que não trairia a sua confiança. Não julgamos já Paulo Gonçalves porque não entendemos que existam provas concretas que Paulo Gonçalves corrompeu algum dos funcionários judiciais. Temos conhecimento que é prática comum dos clubes portugueses oferecerem diversos bilhetes à elite da sociedade e a pessoas com ligações aos clubes, incluindo juízes/procuradores, políticos, ex árbitros, ex atletas entre outros. É por isso para nós difícil ser provado que os funcionários judiciais se tenham corrompido por bilhetes para jogos de futebol e merchandising do clube. É até para nós mais convincente a teoria de que os funcionários por pura falta de profissionalismo e por clubismo teriam cedido informações a Paulo Gonçalves. Repudiamos qualquer tipo de conduta que meta em causa o sistema judicial e por isso mesmo achamos que é importante investigar Paulo Gonçalves em pormenor, porque é de facto a personagem principal deste caso. Temos também a opinião de que, será impossível relacionar este caso com resultados desportivos quando não existe qualquer tipo de ligação a agentes desportivos que pudessem ter influência e desvirtuassem a competição desportiva. O caso como temos vindo a referir é sobretudo do âmbito social. Quando a Comunicação Social fala mais uma vez em árbitros e observadores, esquece-se ou encobre propositadamente o resto da informação porque é do interesse dos media alimentarem o assunto. É precisamente por isto que criámos esta página, para a informação correta chegar a todos. Voltando ao que referimos anteriormente, é prática comum os clubes convidarem pessoas da elite da sociedade para os seus jogos. Não nos podemos por isso esquecer do facto mais importante, todas as pessoas podem ter simpatia por um clube e por isso a suspeita é facilmente criada e alimentada. Podemos dar o exemplo de Centeno que foi criticado por ter acesso a convites para ver jogos no estádio da luz, um caso que foi imensamente debatido e entretanto foi arquivado por falta de provas concretas. Lembramos por exemplo que o árbitro Manuel Oliveira foi visto no camarote do Dragão num jogo do FC Porto e foram levantadas na altura algumas suspeitas. Também podemos mencionar o facto de Frederico Varandas ter na sua lista (confirmado pelo próprio há poucos dias) juízes e vários procuradores. Concluindo, é para nós claro que há um problema de clubismo em Portugal, possivelmente haverá de quem comete crimes para beneficiar o seu clube, mas por outro lado há com toda a certeza clubismo da parte de quem levanta tantas suspeitas não fundamentadas em torno de simples profissionais que têm todo o direito em ter a sua simpatia por clube X ou Y. Esperamos por isso que este não seja mais um caso que caia por falta de provas concretas.
(...)"

11 comentários:

  1. Na comunicação social ouvi falar em transferências de dinheiro para um dos arguidos? Há algo disto na acusação?

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    1. Não.
      Camisolas, cachecóis e 5 bilhetes, creio...

      Abraços

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    2. 8000 euros? Mas tu pensas que os preços são os mesmos do Paganini ou da Travessa do Infante? Isso são os preços das putas do Reinaldo.
      Volta para o buraco de onde saíste, porco corrupto!

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    3. Quer lenha ó ramalhete?

      Com esse nome não sei se quer um fósforo.

      Este e o pimenta só aparecem para isto.

      Que triste gente.


      Van Helsing

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  2. Não deixa de ser curioso que a tese efabulada pelo MP, se assemelha em tudo à tese e até linguagem utilizada pelo arguido Francisco J. Marques nos programas do Porto Canal.

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    1. Aqui o andrade está agitadinho. que te doi andrade? ainda nao te comeram o rabinho hoje?

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    2. Que bruto andrade anónimo. tu nao deves deixar para tao tarde que te comam o rabo. ficas mal disposto. Come um iogurte em vez...

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    3. Este corrupto ao tempo que se faz passar por Benfiquista.


      Van Helsing

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    4. Há por aqui quem ande sempre com o rabo na boca. Até chega aqui o mau hálito!

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  3. A própria acusação se contradiz no despacho.

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    1. Anda por aqui um porco chulo cujo emprego é andar com uma toalha ao ombro a limpar a glandes dos árbitros que frequentam o Calor da Noite.

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