"E no final de contas, parece que a grande teoria resume-se a isto. O Benfica ganha mais do que os outros, é mais competente do que os outros, cria mais riqueza que os outros, tem mais sócios do que os outros, é maior do que os outros, porque viola o segredo de justiça.
Note-se que não deposita dinheiro na conta dos árbitros, não lhes paga com prostitutas ou viagens ao Brasil. Nem tão pouco é acusado de lhe encontrarem 60 mil euros no gabinete de um seu funcionário para despesas, vamos chamar-lhe não documentadas. Nem tão pouco o Benfica é acusado de expor a vida privada dos árbitros, nem de os ameaçar ou perseguir. Não é acusado de liderar e pagar um esquema fraudulento e criminoso de segurança privada com ligações a crimes de sangue. Não.
O Benfica é terrível, é demoníaco e é a origem de todos os males porque violou o mesmo segredo de justiça que todos violam, todos os dias. O mesmo crime que é cometido pelos mesmos que agora o perseguem, desde o Ministério Publico até a uma certa comunicação social que faz parte de uma das maiores organizações criminosas de que há memória em Portugal. Uma violação do segredo de justiça que, é bom lembrar, se seguiu a meses e meses de crimes cometidos contra si e contra a sua privacidade e reputação.
Mas esses crimes são tolerados em Portugal por quem devia investiga-los. Ou seja, neste país pune-se a vítima que age em legítima defesa e premeia-se o criminoso que rouba, que manipula, que mente e que, por fim comete o crime de divulgação de correspondência privada.
Curiosamente um crime cometido por agente desportivo contra agente desportivo. Isto diz-vos alguma coisa? Exacto, é o argumento que agora se utiliza para constituir a SAD do Benfica em arguida e acusá-la de forma a pedir a suspensão da sua actividade desportiva.
É o cúmulo da hipocrisia e da forma como alguns magistrados aceitaram rasgar as vestes da independência e fazer parte de uma monstruosa perseguição clubística.
Ao contrário da ideia que se generalizou não é exactamente a reputação do Benfica que está em causa. Já não é apenas isso. É também a credibilidade do Ministério Publico como entidade independente e investigativa. Essa credibilidade levará anos a ser restaurada, devido ao diletantismo clubístico de alguns dos seus magistrados."
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