"Não pode dizer-se que o Fenerbahçe tenha deixado más recordações aos benfiquistas. Duas eliminatórias disputadas, e duas passagens - a primeira em 1975-76, com uma expressiva goleada na Luz (7-0) seguida de derrota tangencial na Turquia (0-1), e a segunda, bem mais recente, que valeu a chegada à final da Liga Europa de 2013, repetindo-o então o desaire mínimo em Istambul (0-1), com posterior reviravolta em Lisboa (3-1), em jogo ainda bem vivo na nossa memória. A estatística vale o que vale, e o passado é para a história. Por isso, o resultado do sorteio de segunda-feira que voltou a colocar-nos frente a frente com o emblema turco não permite qualquer tipo de triunfalismo. Pelo contrário, trata-se de um adversário difícil, que obriga a uma viagem longa, e cujo estádio apresenta um ambiente extremamente adverso. É lá que se vai disputar a segunda mão, pois também nesse alinhamento a sorte não esteve connosco.
Do lote de adversários possíveis, creio que poderíamos ter sido bastante mais felizes. Quer Standard de Liège, que, sobretudo, Sparta de Praga eram conjuntos bem mais apetecíveis para esta fase preliminar de acesso. Enfim, agora não adianta chorar. Há que enfrentar aquilo que temos por diante, com confiança e com optimismo, sabendo, porém, que só um Benfica já com andamento forte poderá bater estes turcos.
PS: Parabéns ao nosso atletismo, que conquistou o oitavo título nacional consecutivo; e parabéns igualmente aos juniores do hóquei, que juntaram o seu título aos de futebol, futsal, andebol, atletismo e voleibol em idêntica categoria, mostrando que o futuro é nosso."
Luís Fialho, in O Benfica
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