"Este defeso representou machadada irreversível na possibilidade de evolução 'civilizada' da indústria do futebol em Portugal.
A pouco e pouco os jogadores começaram a regressar de férias e os clubes retomam a azáfama da preparação de equipas competitivas, em ambiente de confiança e esperança. Não é por acaso que os meses de Julho e Agosto, quando escasseia o futebol a doer, são sempre os melhores para as vendas dos jornais desportivos. É o tempo dos novos jogadores, que povoam o imaginário dos adeptos, e até que a bola comece a rolar todos os clubes são candidatos às melhores expectativas, uns ao título, outros à Europa e outros ainda à manutenção. É este clima de esperança generalizada que motiva sócios e simpatizantes, tornando tão especial esta fase de arranque da temporada. Porém, o defeso de 2017 irá marcar negativamente o desporto português e é preciso que esta circunstância fique bem sublinhada. A forma como o FC Porto tem atacado o Benfica torna irreversível o afastamento institucional entre estes clubes, pelo menos enquanto o actuais protagonistas estiverem em funções. Ao mesmo tempo, o apoio dado pelo Sporting às posições do FC Porto trará, para as relações entre águias e leões, consequências semelhantes. Neste triângulo dos Grandes, ficará desimpedida apenas a via etre portistas e sportinguistas; mas aquilo que realmente aproxima estes dois emblemas é, sobretudo, a animosidade contra o Benfica, pelo que o carácter negativo desta coligação impede que o relacionamento seja mais profícuo, podendo não resistir a um penalty ou a um fora de jogo.
Quem quiser dar-se ao trabalho de espreitar como se processa o relacionamento entre os principais clubes por esse mundo fora, depressa concluirá que não se encontra, em parte alguma, uma situação tão degradada como em Portugal. Nem na América Latina, onde ainda assim são os dirigentes que tentam mitigar os excessos dos hinchas; nem naquela Europa que nos habituou a uma paixão clubista menos racional - Grécia e Turquia especialmente; muitos menos na Europa do Sul, onde a Itália, a França e a Espanha dão lições de defesa da indústria do futebol; e nem será preciso falar da urbanidade entre clubes que marca o quotidiano da Premier League e da Bundesliga, que deviam, quanto a comportamento, organização e perspicácia negocial, ser um farol para os clubes nacionais. É esta a triste realidade em que vivemos...
ÁS
Adrien Silva
Depois de quatro penalties seguidos desperdiçados por Portugal, Adrien Silva, jogador com muita personalidade, acabou por facturar o golo que deu à turma das quinas a medalha de bronze na Taça das Confederações. O médio do Sporting, que pode estar a caminho da Premier League, confirmou-se como peso pesado da Selecção.
REI
Miguel Oliveira
Há talento português a acelerar nas pistas onde se disputa o Moto 2. Miguel Oliveira foi segundo no Grande Prémio da Alemanha, no circuito de Sachsenring, e fortaleceu a convicção de que estamos perante um piloto que um dia dará cartas no Moto GP. Será apenas uma questão de tempo até esse futuro risonho.
DUQUE
Pinto da Costa
Rúben Neves transferido para um clube da II Divisão inglesa por 18 milhões de euros está longe de ser uma operação de sucesso. Fica por saber, para já, por que razão nunca foi dada ao promissor médio uma verdadeira oportunidade no FC Porto; nem mesmo por Nuno Espírito Santo, que agora vai treiná-lo nos wolves...
Portugal positivo
Cinco jogos e apenas um desaire, e mesmo assim no desempate através de pontapés a onze metros da baliza frente ao campeão sul-americano, eis o balanço luso nas Confederações, onde foi possível respeitar o estatuto de campeão da Europa. A turma das quinas saiu da Rússia com a certeza de possuir argumentos para continuar no top mundial e fortalecida na convicção de que é possível terminar com sucesso a caminhada até ao Mundial russo. Fernando Santos continua a merecer, como homem do leme, a nossa confiança...
Kylian Mbappé
«Pela natureza do projecto do Mónaco, por vezes não é possível mantermos os melhores jogadores»
Leonardo Jardim, treinador do Mónaco
A maior transferência de sempre do futebol parece estar para acontecer. No papel do comprador, o suspeito do costume: depois de Figo, Zidane, Cristiano Ronaldo e Bale, o Real Madrid vira-se agora para o prodígio Kylian Mbappé, de 18 anos, que pretende juntar ao plantel bicampeão da Europa. CR7 e Mbappé, na mesma equipa, seria um ataque demolidor. Mas CR7 continua?
'Sorry' Bill Williams diz o 'NZealand Herald'
Sonny Bill Williams tornou-se no primeiro all black expulso nos últimos 50 anos (depois de Colin Meads, em 1967) e esse facto foi fundamental para a vitória dos British and Irish Lions no segundo jogo da série. No próximo sábado, em Eden Park, a negra, com os europeus à procura de uma vitória que lhes foge desde 1971..."
José Manuel Delgado, in A Bola
PS: Em relação à venda do Rúben Neves, vamos ver o que se vai passar, pois está a circular um rumor, que dá o negócio encravado, devido à recusa do jogador em assinar!!!
Depois de ter sido 'falado' para o Barça e afins, ir parar à II Divisão Inglesa, para uma equipa orientada por um treinador que o 'encostou' na época passada, só para 'safar' a administração dos Corruptos dos 'apertos' do fair-play financeiro da UEFA... não é fácil de 'engolir'!!!
Isto chegou a este ponto porque o jornalismo rasca impera e quase ninguém está preocupado com a ausência de credibilidade das notícias ou dos seus protagonistas!
ResponderEliminarOs jornalistas que aceitam este panorama e os que avidamente participam destas guerras mediáticas são para mim os principais responsáveis! E por que há muito que a degradação dos jornais ocorre eu não compro um há anos nem faço intenção de comprar tão cedo!
Os jornais neste momento servem quase só para condicionar a opinião pública a mando de quem tem poder.