"Foram semanas de ansiedade. Meses de espera. Por fim, chegámos onde queríamos: ao ambicionado “Tetra”. É nosso!
Nunca o havíamos alcançado. Foi agora, o que leva esta equipa até à eternidade.
No fecho de contas, nada melhor que uma exibição de gala, com futebol de classe e golos, mostrando, a quem ainda tinha dúvidas, quem era, e o que era, o Campeão.
No meio de muitos obreiros desta conquista, três figuras merecem particular realce.
O capitão Luisão calou todos aqueles que o queriam abater, realizando uma das suas melhores temporadas, e garantindo que ainda podemos contar com ele por tempo indeterminado.
O treinador Rui Vitória, que evidenciou as suas enormes qualidades, quer ao nível da valorização dos atletas, quer na vertente da comunicação, quer quanto à força mental e equilíbrio emocional que transmite à equipa – valências tão importantes num contexto de elevadíssima pressão.
E, claro, o Presidente Luís Filipe Vieira, para cujo trabalho e percurso já vão faltando adjectivos. Bastará dizer que vivemos hoje um dos melhores períodos da história centenária do Benfica, e lembrar que quando, pela mão de Manuel Vilarinho, ele chegou ao clube, estávamos na lama. Pelos resultados, pela conjuntura que ultrapassou, parece cada vez mais óbvio tratar-se do nosso melhor presidente de sempre.
Segue-se a Taça de Portugal, para juntar ao Campeonato e à Supertaça, reforçando mais ainda a dimensão histórica do momento.
É essa a próxima prioridade, sabendo-se que iremos defrontar um adversário bem diferente (no estímulo, na concentração, na agressividade) daquele que enfrentámos no último sábado."
Luís Fialho, in O Benfica
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