"O Sporting tem um desaire, mais ou menos telúrico, e logo temos nós uma saraivada de comunicados oficiais, oficiosos, apócrifos, apagados e repescados sobre... o Benfica! Uma relação doentiamente pavloviana que envolve p 'diz-se que', 'parece que', agentes 'indeterminados, passivos crónicos' ('felizes os que têm passivos crónicos porque deles será a glória futura'), etc. Faz bem o Benfica em ignorar olimpicamente tanta certidão facebookiana e tanta cantoria twittiana.
Adiante, pois. Terminado o primeiro quinto da Liga, assinalo:
1. A consistência do Benfica com mais 7 p. do que na época passada, melhor defesa (a par do FCP=, melhor ataque (jogando quase sem atacantes). Tudo isto, antes do mercado de Outono reforçar a equipa com Jonas, Jiménez, Rafa, Jardel, Samaris, Zivkovic, Danilo. Ou seja, passar de Benfica A- (ou (B+) para A.
2. Com um excelente plantel, o Sporting tem jogado bem (desperdiçando, contudo, as melhores exibições, em Madrid e Guimarães). Estranhamente sofrendo muitos golos e não se libertando de um dos crónicos dilemas de Jesus: os laterais.
3. Com um aparente menor leque de soluções, o Porto está, pé ante pé, a encontrar um caminho que o consolida como um dos favoritos.
4. Das outras equipas, saliento o D. de Chaves e o Rio Ave não só pelas classificações, como pelo bom jogo. Ao invés, as decepções do Nacional (vaga ingerível de impedimentos) e o nosso Leicester, o Arouca, que custa a arrancar.
5. Uma palavra para as arbitragens, com um nível médio muito assinalável, sem casos gritantes, a não ser alguns obsessivos árbitros de televisão."
Bagão Félix, in A Bola
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