"Teme-se mais crimes do Daesh, agora nos supermediáticos palcos do Europeu de futebol. Porém, a bestialidade que marcou os primeiros dias não veio daquela organização terrorista, sim do terror incendiado por bárbaros da Europa dita civilizada. Eis o regresso do hooliganismo que tanto se aproveitou do futebol há duas décadas. Aliás, regresso anunciado por um dos líderes de 2 dias de tenebrosas batalhas campais a pretexto de Inglaterra-Tunísia, também em Marselha; garantiu lá voltar agora; já com 50 anos, para o mesmo fazer! A Europa - vénia sobretudo à Inglaterra -, que então soube banir tais vândalos, não quer agora perceber, politicamente desmiolada num ultraliberalismo de tremendas roturas sociais, o vastíssimo pasto que tem vindo a oferecer a revoltas que são maná para eficaz sementeira de galopantes extremismos. Partir do princípio de que centenas de ingleses e russos - neste caso - espoletaram destruição porque estavam bêbados é enfiar cabeça sob efémero manto de areia. Olhem à volta, quase país a país: sim, os extremismos, vagueando entre anarquia e brutal desumanidade, galopam!
França à tangente. Inglaterra nem isso. Ao 7.º jogo, Alemanha 1.ª equipa a superar diferença mínima, mas só num contra-ataque ao minuto 90+2. Está renhido. Opinião: Alemanha mais convincente - linha de jogo bem definida, global segurança, carrossel ofensivo pautado por Kroos-Khedira-Ozil, meio campo de luxo!
Hoje, entram em acção mais 3 candidatos à glória: Espanha e, num confronto bem aliciante, Bélgica-Itália. Amanhã, finalmente, será a vez de Portugal mostrar que não lhes fica atrás."
Santos Neves, in A Bola
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