"1. Grande Benfica! É certo que não conseguiu transpor a eliminatória mas tal era, a priori, quase impossível. Em contrapartida conquistou, com mérito indiscutível, o reconhecimento de quem gosta de futebol. A começar pelo próprio Bayern. Parabéns a todos os benfiquistas e, em especial: à Direção, por ter definido uma estratégia lúcida e conseguido aplicá-la com firme critério e bom senso, desde a aposta sustentada na formação até à escolha do técnico; ao treinador, por ter sabido resistir às adversidades iniciais, perante a desconfiança generalizada e a desconsideração pessoal, principalmente por parte do seu antecessor, mas também, e sobretudo, por ter ousado começar a disputa da eliminatória em Munique com a sua habitual dupla de avançados (para melhor avaliação é favor comparar com o que fez Lopetegui um ano atrás); aos jogadores, permitindo-me aqui tecer alguns considerandos individuais, a nomear: Ederson - depois de Oblak, outro jovem fantástico, capaz de resolver a baliza das águias para a próxima década (a não ser que o clube aceite trocá-lo por Casillas...): Lindeloff e Jardel - o primeiro pela inesperada consistência, o segundo por ter categoria muito superior ao estatuto que lhe é atribuído; Salvio - sendo um jogador de indiscutível classe, merece ser feliz depois de recuperar de tanto e tão longo sofrimento; Renato Sanches - por ostentar atitude competitiva de elevado calibre e, de certa forma, protagonizar um modelo de desenvolvimento desportivo.
2. Espanha tem duas equipas nas 'meias' da Champions e outras duas na Liga Europa. Logo, pode vir a haver duas finais só com equipas espanholas. Deve querer dizer alguma coisa."
Paulo Teixeira Pinto, in A Bola
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