"Concluíram-se as fases de grupos das competições europeias e a partir de agora é acreditar nos clubes lusos e esperar que os sorteios sejam benevolentes, pelo menos nas eliminatórias de partida, porque depois de feita a primeira selecção de valores não mais haverá justificação para perder tempo com preferências por adversários, na medida em que todos serão imensamente fortes.
Um ponto deve ter-se em atenção, porém: se por um lado queremos alargar a nossa representação na UEFA é preciso, por outro, que haja desempenhos que suportem essa pretensão, com mais vitórias do que derrotas, de maneira a não prejudicar a posição portuguesa no ranking da Europa, a qual, é bom que se saiba, baixou um lugar por troca com a França, além do sério risco de a Rússia também nos ultrapassar. Ou seja, o privilégio de duas entradas directas na Champions, mais um lugar garantido no play-off, por este andar, se não soubermos segurá-lo, voltaremos a vê-lo, na melhor das hipóteses, lá para 2019/2020, sinal de que andar nas provas europeias a passear as camisolas serve só para arejar vaidades e onerar orçamentos...
Concentremo-nos, pois, no consumo interno e na jornada 13 do campeonato que leva, esta noite, o Benfica ao Bonfim para defrontar o surpreendente Vitória de Setúbal, actual 5.º classificado. Rui Vitória está obrigado a vencer. Depois é esperar por domingo e ficar atento aos outros dois candidatos, sendo certo que enquanto a tarefa do Sporting, em Alvalade, diante do Moreirense, embora a sugerir concentração máxima, se revela de grau de dificuldade moderado, o mesmo não pode dizer-se em relação ao FC Porto na viagem à Madeira, uma ilha que, apesar de bela, Lopetegui aprecia pouco. Pudera... O Nacional não vem a calhar, mas tem de ser..."
Fernando Guerra, in A Bola
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