"Não é fácil escrever sobre a arte a que não se conhecem os limites. Aimar acabou ontem, mas não acabou. Aimar é o maior futebolista sem ser o maior entre os maiores. Nunca precisou de o dizer, fê-lo perceber-se no campo, onde ganhou a admiração de todos os seus pares, em particular os '10' como ele, Riquelme, Rui Costa e Messi - que, embora seja jogador de outro tempo, nunca deixou de gabar um dos seus ídolos, do qual possui todas as camisolas. Apesar de ter sido um dos crânios do jogo, um definidor, o sangue argentino de El Mago não lhe permitiu furtar-se às grandes batalhas e enquanto o joelho lho permitiu foi uma delícia ver como conseguia conjugar as pinceladas que iam pintando o jogo com as estocadas que o decidiam. Fazer do Valencia o campeão de Espanha duas vezes é uma marca igual à dos que são tri, tetra ou pentacampeões com os gigantes da Europa. Aimar está na história como o herói tranquilo."
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