"Coligação liderada por Sporting e FC Porto viu o seu primeiro passo receber claríssimo chumbo na AG da FPF. Elementar bom senso: veemente «não» a árbitros nomeados por sorteio, o que cobriria de ridículo o futebol português por essa Europa fora (em nenhum país existe tamanho absurdo...).
No seu estilo de metralhar todos que o contrariam, Bruno de Carvalho chamou incompetentes e hipócritas à enorme maioria dos delegados à AG (53 vs 17, a diferença de votos...) e, claro, Luís Duque foi alvo mor das suas rajadas. Fez-se esquecido de que este seu ódio de estimação teve apenas o voto correspondente ao 'peso' de presidente da Liga que, estatutariamente, não domina federativa AG. Tal como se fez esquecido de que a presidência da AG solicitara pareceres a dois especialistas em Direito Desportivo, ambos apontaram ilegalidades face à Lei de Bases e aos estatutos da FPF, e, mesmo assim, a proposta pró sorteio foi a votos porque Luís Duque recusou retirá-la. Pinto da Costa, sagaz face a derrota tão nítida, ficou em silêncio.
Vem aí o segundo passo da súbita coligação Sporting-FC Porto. O mesmo alvo: Luís Duque. Agora, retirar-lhe presidência da Liga à qual se recandidatou após ser encomiasticamente elogiado em reunião dos clubes pelo seu trabalho no SOS de 9 meses para resgatar a Liga de bancarrota e tremendo descrédito. Única excepção nesse intenso elogio: o Sporting. Mas eis que, num ápice, Pinto da Costa se juntou a Bruno de Carvalho na recusa de Luís Duque e desejo de novo líder da Liga de clubes: o recentíssimo ex-árbitro Pedro Proença.
Aí está a próxima 'batalha'. A menos que os quase unânimes rasgados elogios dos clubes a Luís Duque tenham alinhado na hipocrisia de que Bruno de Carvalho fala, Sporting e FC Porto estarão a caminho de segunda derrota."
Santos Neves, in A Bola
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