"Antes do jogo, lia-se e ouvia-se que a vitória do Porto era mais ou menos inevitável. Que tinha melhor e mais motivada equipa. Que, no Benfica, a (não) Champions deixara marcas. Que os tremeliques no Dragão iriam acontecer.
Um resultado, porém, tudo muda. Dos mesmos, li e ouvi o oposto. É assim a magia do futebol. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. O Benfica venceu porque os seus astros virtuosos foram sobretudo operários solidários na virtude do conjunto. No Dragão, o Benfica de Jesus foi, afinal, o que o Porto costuma ser nestes jogos: consciente, com capacidade de luta, eficácia e cultura de união. O Porto foi uma união desunida, com buracos de alguma sobranceira no relvado e no banco. Os BATE Borisov habituaram mal Lopetegui...
Um jogo sem casos, hélas! Sem a obsessão de se tentar, numa imagem repetida pela 50.ª vez, dissecar um fora-de-jogo ou um penalty duvidosos. Um encontro sem marcas negativas por parte de quem esteve nas bancadas. Tudo limpinho! Lima foi segredo de Jesus para um cocktail com porto ruby que, como dizem os entendidos, tem sabor de fruta silvestre.
Com pouco mais de um terço do campeonato, ainda há muito a percorrer. Todavia, o Sporting está já fora da corrida e restam os dois do costume. O Moreirense não teve procuração do SLB para responder ao vídeo da saudade dos 7-1 de há 28 anos, mas contribuiu para aquela festiva celebração de efeméride.
Dos 3 grandes, o Benfica venceu 85% (11 em 13) dos jogos. O Porto não ganhou 39% (5 em 13). E o Sporting 54% (7 em 13)."
Bagão Félix, in A Bola
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