"Está relançada a Liga, sobretudo depois do travão do FC Porto em Guimarães e da desaceleração do Sporting, coroada com um empate frente ao Belenenses.
O adversário do Benfica para esta época será o FC Porto e, para renovar o título nacional, temos de apostar não apenas num futebol sólido, tacticamente bem construído e suportado por uma inexcedível preparação física, mas igualmente numa motivação fundamental: convencer a nova geração de sócios, adeptos e simpatizantes de que somos, efectivamente, a melhor equipa nacional, a luz do futebol português e, parafraseando Luís Filipe Vieira, a 'marca da lusofonia'.
O Benfica tem, actualmente, cerca 25% sócios na faixa dos 18 anos, o que representa um privilégio e, ao mesmo tempo, uma obrigação: fazer essa geração que as grandes conquistas europeias e mundiais são novamente possíveis. Que Portugal - e a cidade de Lisboa - poderão voltar a brilhar no palco-mundo do futebol profissional. Que o Benfica é o denominador comum dos países lusófonos, paradigma que tem levado Luís Filipe Vieira desde a capital angolana às mais recônditas províncias de Timor-Leste.
Neste contexto, e embate com o FC Porto tem, este ano, para além do objectivo primordial já anunciado do 34.º Campeonato, a vitória 'moral e diplomática' sobre os dragões passa também por manter e reforçar a vitalidade do SLB como denominador comum da lusofonia, contrariando a evolução portista dos últimos anos, sobretudo em Angola e Moçambique.
Este será o mais importante legado de Luís Filipe Vieira e merecia o renovado empenho de todos os benfiquistas para 2014/15: fazer do Estádio da Luz a Catedral da Lusofonia, o centro vital de uma religião laica que se perpetue no coração das novas gerações com a mesma magia com que um dia os inimagináveis golos do Pantera Negra alentaram toda uma Nação. E o Benfica, já o sabemos, é uma Nação!"
André Ventura, in O Benfica
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