"As Contas de 2013/14 trazem à colação vários elementos e obrigam a diversas reflexões. Desde logo, a noção importantíssima de equilíbrio que percorre toda a contabilidade benfiquista e que parece estar ainda muito longe da prática dos nossos adversários directos ao título. Efectivamente, ao aumento dos valores do passivo, corresponde um aumento do activo. Isto significa que os capitais próprios são positivos. Ou, por outras palavras, as contas estão em ordem, são credíveis e todos os compromissos do Benfica são perfeitamente cumpríveis. Ao mesmo tempo, merece destaque evidente o valor global da instituição Benfica que, juntando a facturação do clube e da SAD, ultrapassa o valor de 200 milhões de euros. Ora, é a primeira vez que um clube em Portugal ultrapassa esta barreira em termos de proveitos consolidados.
É esta relação proveitos-custos que torna a contabilidade benfiquista como um grande lição para os restantes clubes em Portugal, habituados à lógica do empurrão do passivo financeiro para um futuro incerto e indeterminado. Na verdade, o aumento dos custos do Benfica não desvia a linha do respectivo aumento das receitas, denotando assim aquele equilíbrio contabilístico mágico que é uma obra monumental do Luís Filipe Vieira.
Merecem ainda destaque o aumento exponencial das receitas televisivas e o impacto financeiro da BTV, Mantendo a mesma estrutura de custos, a BTV conseguiu proveitos na ordem dos 28,1 milhões de euros, premiando a aposta num canal multifacetado. A BTV é a cara verdadeira da supremacia benfiquista, pois só uma marca poderosíssima poderia conseguir um impacto financeiro da sua televisão muito acima de Chelsea ou o Barcelona. Ora, é esta relação-compromisso-vontade dos sócios, em Portugal e no estrangeiro, que representa a medida do sucesso da BTV... e do Benfica."
André Ventura, in O Benfica
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