"O Benfica termina a época 2013/14 com o pleno. Quatro títulos, o primeiro poker do futebol português, que, desde há 7 anos, é possível alcançar com a introdução da Taça da Liga.
Pela segunda vez na sua história - se bem me lembro - o Benfica conquista a final de um troféu oficial através da marcação de pontapés da marca de grande penalidade. Só havia acontecido na Taça da Liga contra o SCP. Em outras ocasiões, foi derrotado: contra o PSV para a Taça dos Campeões Europeus, contra o FCP na Supertaça (2) e este ano contra o Sevilha para a Liga Europa.
Artur Moraes desafiou o sismógrafo emocional dos benfiquistas. De inseguro vilão a seguríssimo herói, ao defender 60% dos pontapés decisivos. É assim o futebol, alimentado por estas e tantas outras circunstâncias imponderáveis, inesperadas ou até paradoxais.
O Benfica jogou bem. Fez até o melhor jogo nas 3 finais contra o meritório Rio Ave. Bastou ter Luisão, Enzo Pérez e até Jardel para ser uma reedição do Benfica da época que acabou. A maturidade de Eliseu, vindo do exigente futebol espanhol, vai ser muito útil ao colectivo. Talisca e Tiago (Bebé) têm potencial que, por certo, Jorge Jesus vai saber explorar.
Mas com a previsível saída de Enzo (e esperando que Gaitán por cá fique), o sucesso na temporada (sobretudo para ser bicampeão nacional) exige vários reforços. Na baliza, no meio campo e no ataque, sobretudo. O que se estranha é que ainda não esteja fechado o plantel, sabendo-se que tudo isto era previsível e planeável com mais tempo e racionalidade. Agora, o mercado estreita-se, o preço sobe e a adaptação dos jogadores faz-se já em plena competição."
Bagão Félix, in A Bola
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