"O Benfica fez alinhar 10 portugueses entre os 14 jogadores utilizados no último jogo da Fase de Grupos da Taça da Liga, aquele que consagrou a equipa como vencedora do Grupo, só com vitórias e sem golos sofridos. Foi bonito de ver, tanto mais que uma maioria desses atletas portugueses é produção «made in Benfica», uma frase lançada para a agenda deste grande Clube.
É errado dizer, como alguns jornais escreveram, que o Benfica fez avançar a equipa B. O que aconteceu foi que o Benfica tinha o apuramento garantido e aproveitou para dar tempo e rodagem a alguns jogadores que, a qualquer momento, podem ser chamados a assumir maiores responsabilidades. De resto, a equipa que jogou 'em casa' no Restelo constituiu um misto de experiência e de juventude.
O Benfica jogou no esquema táctico habitual utilizado pelo treinador principal, porém, com vastas mudanças no elenco. E a verdade é que diversos jogadores menos utilizados assumiram muito bem e rapidamente o seu papel, jogando e fazendo jogar.
O treinador percebeu certamente que tem ali jogadores, para alterações pontuais por necessidade no plantel, com os quais o Benfica pode contar. E é para já. Quero com isto dizer que alguém merecer um destaque particular? Sem dúvida. E esse destaque vai para cada Manel que demonstrou dentro do campo que o Benfica pode contar com ele. Com uma sólida estrutura óssea, o corpo principal do Futebol Profissional do Glorioso pode recorrer ao nervo e à fibra dos seus Manéis. A vitória tangencial não traduz o domínio Benfiquista que se registou no Restelo nem o empenho, a ambição e o suor largados em campo."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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