"Amanhã, o Benfica joga mais que uma finalíssima no campeonato de voleibol. Joga a conquista de uma época de luxo com Supertaça, Taça e Campeonato. Joga a vitória do primado dos jogadores portugueses, porque quatro dos seis jogadores-base são a base da selecção, Coelho, Roberto, Gaspar e Flávio. Joga a aposta numa das mais fantásticas modalidades de pavilhão.
A vitória do Benfica neste campeonato representaria a vitória da modalidade. Modalidade essa que só o Benfica torna nacional, todos os outros clubes ficam na cintura do grande Porto e nas ilhas. É importante que o voleibol mantenha os seus principais emblemas e possa conquistar mais clubes para ter futuro. O esforço de formação que o Benfica vem fazendo no voleibol merece ser recompensado. O esforço de José Jardim e Rui Mourinha, também.
O voleibol é uma modalidade olímpica em franca expansão e uma das mais espectaculares. Esta final ganha valor ao ser disputada contra um Sporting de Espinho de qualidade, com uma defesa baixa óptima e uma recepção apreciáveis. Por tudo isto seria inaceitável não ter um pavilhão ao rubro, cheio de apoio ao Benfica e respeito pelo adversário, que merece pela dedicação que dá ao voleibol.
Amanhã, queremos um ambiente fantástico para uma conquista ímpar. Amanhã, não há desculpas para não ir, por respeito ao Espinho, por gostar de voleibol ou por amor ao Benfica.
Notável entrevista de Jorge Jesus, ontem, neste jornal. Excelente no tempo, na forma e no conteúdo. «Sem casos de arbitragem o título seria do Benfica» era algo que lhe faltava ouvir. Quem como eu tanto defende Jorge Jesus como treinador e tanto o critica na sua estratégia de comunicação, ontem respirou de alívio. Parece estar a ganhar o que lhe faltava. Agora falta ganhar dois jogos... por muitos e preparar a próxima época para ganhar mais títulos."
Sílvio Cervan, A Bola
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