"É simplista, redutora e fácil aquela análise que quando fomos campeões, com Jesus, também empatamos em casa no primeiro jogo contra o Marítimo e depois embalamos para o título. O empate Barcelos, apesar de ter uma dose de infelicidade, é diferente e mais preocupante.
Contra o Marítimo, há dois anos, jogamos um futebol fantástico, ofensivo e só fomos parados por uma 'encomenda' arbitral que nos prejudicou durante 90 minutos. Em Barcelos, os erros foram nossos, por nossa culpa e devemos reflectir e emendar a mão sob pena de se repetirem com frequência.
Jorge Jesus tem uma equipa com potencial, a espaços já joga muito bem, mas é preciso conseguir uma consistência exibicional que só poderá ser alcançada com o equilíbrio posicional dentro de campo que não tivemos em Barcelos.
Jesus percebeu isso na Holanda a entrada de Rúben Amorim e Matic (podia ter entrado mais cedo) visou isso mesmo. Na Holanda o resultado foi bom porque o adversário também o é.
Ganhar ao Feirense e eliminar o Twente afastam muitas das nuvens que pairam na Luz, mas fazê-lo de forma categórica seria o tónico que precisamos. Como reza a música, 'vamos fazer o que ainda não foi feito'.
Falcao já voou, o que até não é grande novidade. Novidade é o destino, Atlético de Madrid, um clube para onde os portistas garantiam nunca mais ir ninguém desde o folhetim Paulo Assunção. Agora fica a concorrência à espera de saber se há mais voos que tornem o FC Porto menos forte. Ruben Micael também saiu, mas deste ninguém sentirá grande falta pelos lados do Dragão.
Desta geração de Sub-20 não sairá um Figo, um Rui Costa, um João Pinto, um Jorge Costa, entre tantos outros, mas como equipa transcende-se. Gosto dos dois centrais e estou rendido ao guarda-redes. Numa final, mesmo não sendo favoritos tudo pode acontecer. O percurso já foi muito bom e pode vir a ser fantástico."
Sílvio Cervan, in A Bola
:-D Ó Silvio com estas "apitadelas" não há sistema que resista
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