"No último domingo assisti a uma das melhores exibições de sempre do Benfica, o jogo contra o Vitória de Guimarães (3-0) foi de sonho.
Assisti depois a uma obra-prima de diversão de Villas Boas (que como se sabe aprecio).
Na qualidade de adjunto de Vítor Pereira, um treinador principal não diz aquilo, desatou a revelar o que lhe vai na alma e desviar as atenções de mais um jogo ganho por decisões incorrectas da arbitragem.
Em resumo: pena por não ter estado na Champions; tristeza por não treinar um clube da dimensão do Benfica; e ressentimento por apenas estar confortável numa prova em que tem de repartir os méritos com o vasto plantel da arbitragem portuguesa.
O FC Porto é campeão desde a quarta jornada, e desde essa data o escrevi nestas linhas.
Agora o que se passa é apenas o enfatizar de uma realidade que tira qualquer brilho a André Villas Boas e aumenta os méritos do plantel da arbitragem.
Os adeptos do FC Porto são cruéis porque quando ganham os méritos são do presidente e quando perdem a culpa é do treinador.
Esta época pode terminar com Pinto da Costa a ganhar o título de campeão e Villas Boas a perder a Taça de Portugal e a Taça da Liga.
O jogo com o Estugarda era mais um episódio na saga benfiquista da maldição alemã.
Maldição que reapareceu com o golo germânico e que só começou a exorcizar-se por Óscar Cardozo e Franco Jara nos últimos 20 minutos da partida.
O Benfica é melhor que o Estugarda mas precisa de mostrar na Alemanha que podemos ir a... Paris."
Sílvio Cervan, in A Bola
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