"Quando o meu colega João Almeida Moreira avisou Petit sobre as diferenças de noção de tempo entre o Brasil e Portugal, nunca pensei que tudo pudesse ser tão literal.
Petit foi para o Cuiabá há mês e meio e está firme (mas só até ver). Depois dele, rumou ao Brasil Álvaro Pacheco. Durou menos de um mês, quatro jogos, no histórico Vasco da Gama. Repito: quando o João Almeida Moreira falou da falta de tempo e paciência dos brasileiros, nunca me ocorreu que fosse algo assim tão a dar para o precoce.
Admitirem o regresso do anterior treinador para render Álvaro Pacheco, que por sua vez já o tinha rendido, diz quase tudo sobre a firmeza das opções dos dirigentes. Mas isso é com eles.
Vai-se aprendendo ao longo da vida que por vezes só percebemos ser felizes onde estamos quando deixamos de lá estar. E qualquer treinador sabe que está sempre a prazo. Mas caramba! Sair de uma zona de conforto por quatro semanas... é de mais. Espero que todos os que assinam por clubes deste nível de estabilidade acautelem, pelo menos, boas indemnizações.
De chorar por mais
Jogadores da seleção da Dinamarca abdicaram de aumentos e reduziram seguros em nome da igualdade de género. Mais um exemplo nórdico.
No ponto
Ao fim de duas jornadas do Europeu, emerge uma seleção: Espanha. Tão longe e também tão perto do guardiolismo de todas as conquistas.
Insosso
Absolutamente lamentáveis as críticas ao facto de Mbappé se ter pronunciado politicamente. Mas temos de ter fantoches em campo?
Incomestível
Entre quem segue, à lupa ou à distância, o futebol português, quem imaginaria um pós-Pinto da Costa assim no FC Porto?"
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