"Os tempos mudaram, no jornalismo no Mundo, e isso é ainda mais claro para quem anda nesta vida há perto de quatro décadas. A 13 de Setembro de 1992, Mozer rompeu os ligamentos do joelho esquerdo em Famalicão e tinha pela frente um longo período de recuperação. O interesse de uma entrevista com o internacional brasileiro era óbvio. A coisa resolver-se como deve ser resolvida em qualquer circunstância: um telefonema, uma pergunta e uma resposta. Mozer decidiu: na hora: Oh, vem a minha casa e amanhã a gente fala.
Mozer tinha um núcleo não muito vasto de relações. Sempre foi um grande contador de história,feito de sentido de humor refinado e graça natural. Com os amigos aproveitava para expressar parte da enciclopédia que transportava sobre o despudor com que assumia alguns duelos, falando de picardias, conflitos, malandrises e demais argumentos menos ortodoxos como fizessem parte da sua missão em campo. Naquela tarde, em véspera de completar 32 anos, Mozer foi igual a ele mesmo. Não lhe saía da cabeça o lance que deixara naquela estado: 'Fui um passarinho. Entrei sem maldade e ele (o brasileiro Freitas) foi por cima. Se pudesse voltar atrás, era ele quem rebentava o joelho. Podem ter a certeza'."
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