"Ganhar aos russos do Zenit e seguir em frente na Liga Europa resulta de um fraco consolo para uma equipa que poderia (e deveria) ter chegado muito mais longe.
Há aqui, pois, um misto de satisfação e de desespero por não terem sido aproveitados recursos que teriam permitido ao nosso campeão nacional estar neste momento confortavelmente instalado na mais importante competição de futebol da Europa.
Bruno Lage tem dito insistentemente que pensa pela sua cabeça e que todas as opções tomadas na constituição das equipas que tomaram parte nos seis desafios da Champions são de sua exclusiva responsabilidade. Claro que ninguém lhe retira esse direito, mas não é menos certo que também lhe podem ser assacadas culpas por uma participação pouco brilhante, e que os adeptos e sócios do Benfica não aceitaram seguramente de bom grado.
Com os olhos e ouvidos também em Lyon, a equipa benfiquista entrou no seu estádio decidida a retroverter uma situação até então desagradável. E também com a intenção de demonstrar que o jogo da primeira volta, na Rússia, não tinha passado de um estúpido acidente.
E foram conseguidos todos esses objectivos: o Benfica venceu com um resultado incontestável, e a coroar uma exibição de elevado nível. Três golos sem resposta ficaram como a melhor demonstração de que existe, de facto, uma diferença abismal entre a equipa portuguesa e a russa.
Tudo acabou por ser ainda mais proveitoso porque estando Portugal a competir com a Rússia no ranking da UEFA e havendo, mercê disso, proveitos consideráveis a noite não podia ter corrido melhor.
Assim possamos falar também amanhã, no rescaldo da derradeira jornada da Liga Europa, na qual ainda nem tudo está definido para todas as equipas portuguesas."
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