"A época europeia das equipas portuguesas tem tudo para ser de importante sucesso. Praticamente arrumada a questão russa - e, hoje, a Rússia poderá ficar sem nenhum dos seis representantes com que começou - Portugal consolida a sexta posição no ranking, o que lhe permitirá, já no final da próxima época (2020/2021), apurar os dois primeiros classificados do campeonato directamente para a Champions.
Portugal deverá, aliás, manter, na Europa, quatro das cinco equipas que iniciaram a campanha internacional. Apesar sairá o Vitória de Guimarães, mas tem a certeza de manter SC Braga, Sporting, Benfica (vindo directamente da Champions), e, muito provavelmente, o FC Porto, que só se não ganhasse, hoje, no Dragão, com o Feyenoord, poderia ficar de fora.
Assim, Portugal está à beira de manter, na Liga Europa, as suas quatro melhores equipas, o que abre boas perspectivas para o ranking final e, acima de tudo, coloca o futebol português - ao nível de clubes - num patamar superior do futebol europeu.
Questão diversa é a de se saber se estarmos acima do nível médio da Europa nos coloca mais perto do nível mais alto. E a minha convicção é a de que não só não nos coloca mais perto, como nos coloca mais longe.
Apesar da incontestável vitória do Benfica, na Luz, frente a Zenit, dá que pensar a assinalável diferença competitiva para com as melhores, as mais fortes equipas da Europa. Poder-se-á sempre justificar essa diferença pelas colossais distâncias de capacidade financeira, mas o futebol português sempre ousou encontrar soluções criativas. E assim deverá continuar a ser."
Vítor Serpa, in A Bola
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