"Grande jogo na Luz, onde o SC Braga do meio da semana, que não é o mesmo dos fins de semana (esse está a 21 pontos do líder, na Liga), lutou até ao fim pela passagem aos quartos de final da Taça de Portugal. O bom futebol dos minhotos serviu para adensar o mistério da bipolaridade da equipa de Ricardo Sá Pinto, enquanto que os campeões nacionais, também por culpa do adversário (e da forma como por vezes se deixaram enervar por Artur Soares Dias), não conseguiram estar ao nível do que tinham feito nas últimas três partidas. Mas, pelo menos, Bruno Lage parece estar apostado em aprofundar a coesão de um onze que demorou a encontrar. Praticamente fora da Taça da Liga, o Benfica vai entrar em 2020 em três frentes onde mostrar serviço, não podendo esquecer que entre 5 de Janeiro e 9 de Fevereiro (antes, pois, de jogar com o Shakhtar), tem, para a Liga, deslocações a Alvalade, ao D. Afonso de Henriques e ao Dragão.
Jogava-se o minuto 45 em Génova, no Sampdória - Juventus, com o marcador a registar um empate a uma bola, quando, da esquerda, Alex Sandro cruzou ao segundo poste da baliza da equipa da casa. Cristiano Ronaldo subiu e ficou à espera da bola, nas alturas. Parado no ar, tomou conhecimento do que ia acontecendo no clássico que se disputava em Camp Nou, informaram-no, ainda, de que seria o Liverpool a medir forças com o Flamengo na final do Mundial de Clubes e teve tempo para perguntar a que horas começava o Benfica - SC Braga. Quando, finalmente o esférico tomou contacto com a cabeça de CR7, a 2,56 metros do solo, assistiu-se a um dos grandes golos da carreira de Air Ronaldo, um jogador para a eternidade, sem tempo nem distância."
José Manuel Delgado, in A Bola
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